Depois da teoria da morte de Hitler em Nossa Senhora do Livramento, no Mato Grosso, vamos lembrar de outra ligação brasileira com pessoas históricas - mas nem por isso, bem quistas. Voltemos a história da maranhense que era cunhada de Osama Bin Landen.
A maranhense Isabel Cristina Bayma, cunhada do
terrorista Osama Bin Laden, foi localizada ontem na Arábia Saudita pela produção
do programa Domingo Legal, do SBT, que a entrevistou por telefone por quase
cinco minutos. Durante a transmissão da entrevista, por volta das 20h, o
programa atingiu o pico de audiência no dia, com 34 pontos em São Paulo. Cada
ponto equivale a 80 mil aparelhos.
Isabel nasceu em Codó, no interior do Maranhão,
mas se mudou ainda criança para os Estados Unidos porque sua mãe se casou pela
segunda vez, com um americano. Ela conheceu Khalil Bin Laden, irmão do
terrorista, quando ambos estudavam em uma universidade americana.
Isabel começou a conversa com a repórter do SBT
em português, dizendo que não queria fazer comentários sobre o cunhado. ''Nós
não vamos comentar nada sobre nada. A única maneira de você conseguir um
comentário é com os advogados em Nova York.''
A partir daí, passou a só falar em inglês.
''Você não pode imaginar quantas ligações já recebi. Nós não vamos, sob nenhuma
circunstância, fazer comentários ou qualquer coisa do gênero, sobre o assunto
Osama (Bin Laden). Ninguém desta família vai dar declarações a nenhum meio de
comunicação, a ninguém.''
Isabel criticou a cobertura que vem sendo feita
sobre os atentados e disse que muito do que está sendo afirmado sobre Bin Laden
é mentira. ''A mídia do mundo inteiro disse um milhão de coisas erradas, um
milhão de mentiras e um milhão de coisas certas. Eu não vou responder nenhuma
pergunta sobre o que é verdade e o que não é. Você entende? Todo mundo mentiu,
todo mundo disse coisas certas e todo mundo disse a verdade.
Eu não vou lhe dizer o que é mentira, o que é errado e o que é verdade. Vocês precisam entender nossa posição. Nós não vamos comentar esse assunto com ninguém'', disse.
Eu não vou lhe dizer o que é mentira, o que é errado e o que é verdade. Vocês precisam entender nossa posição. Nós não vamos comentar esse assunto com ninguém'', disse.
Isabel e Khalil Bin Laden moram em Jidá, na Arábia Saudita, mas passam parte do ano nos Estados Unidos.
Também costumam vir com freqüência ao Brasil. Em 1988, Khalil foi nomeado cônsul honorário do Brasil em Jidá pelo então presidente José Sarney, graças a sua atuação como cicerone dos brasileiros que circulam pela cidade. Ele montou um escritório para servir como sede do consulado e paga os funcionários que trabalham lá.
Em 1998, por conta dos serviços prestados, foi
condecorado com a Ordem do Rio Branco. Khalil não mantém relações com o irmão
terrorista, que costuma chamar de ''louco fanático terrorista''.
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