Duradoura para os padrões Globo de jornalismo, uma reportagem exibida pelo Jornal Nacional, na edição dessa quarta-feira (15), confirmou uma declaração feita por Roseana Sarney há poucos dias – já anteriormente confirmada por uma revista especialista no setor -, quando associou o aumento da violência ao crescimento econômico do Estado: o Maranhão realmente está mais rico.
- De fato, é verdade: o Maranhão ficou mais rico. De acordo com os últimos números do IBGE, o PIB do estado cresceu 15,3% entre 2010 e 2011. Bem acima do crescimento do Brasil no mesmo período, que foi de 2,7%. O problema é que esse crescimento não se traduziu em melhoria de vida para os moradores.
O Maranhão é também um dos piores nos índices sociais do País – afirmou o repórter Tiago Eltz, antes de mostrar por quase três minutos uma invasão no bairro da Camboa, em São Luís, e logo após responsabilizar o Governo do Estado pelo lixo que é jogado na maré pelos próprios moradores restantes da área, já que a maioria foi removida dos antigos palafitas para as unidades habitacionais do PAC Rio Anil.
Na reportagem, Eltz deixou a entender que o fato do lixo não ser mais levado pela maré seria um problema, já que agora – com a construção da Avenida IV Centenário – ‘a água não chega e limpa a região’, deixando todo o lixo acumulado debaixo das casas dos responsáveis pela sujeira.
Ainda segundo a reportagem do Jornal Nacional, após procurar insistentemente Roseana Sarney (PMDB) para comentar sobre o assunto, a governadora não deu crédito à equipe da Globo, indicando o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Fernando Fialho, para responder à entrevista.
Sobre o quadro apresentado, Fialho defendeu que as políticas sociais implementadas pelo governo da peemedebista já apresentam resultados que começam a ser sentidos pela população maranhense.
O secretário disse ainda que a melhoria das condições sociais no Brasil tem sido um desafio que tem sido enfrentado de frente por todas as esferas do governo, e que a redução da extrema pobreza no Maranhão, nesses últimos anos, teve uma redução captada pela PNAD, em 2012, de 22% para 12%.
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