O cenário de quem chegou ao local era de caos total após um dia de muita diversão. Logo na entrada da praia era possível encontrar um Volvo, de cor vermelha, de placas KES 5426, praticamente coberto pela água do mar. Todos os pneus atolados na areia e uma parte do vidro da janela direita quebrada como ainda os bancos molhados.
Segundo o proprietário do veículo, o goiano Vitor Hugo Pereira, teve um prejuízo de mais de R$ 20 mil reais. “A verdade que vou levar diretamente para o mecânico e tentar aproveitar algumas peças que podem ser reaproveitadas”, declarou.
Ao lado desse carro tinha uma Van, de cor prata, de placa NMR 6082, que após a utilização de muita força e garra de mais de 20 homens conseguiram desatolar. Mas, mesmo assim, ainda sofreu danificação na estrutura metálica, uma delas justamente o para-choque.
A poucos metros desse ponto havia um aglomerado de veículos atolados e muitos até mesmo em cima um do outro. Um Fiat prata, de placa NHK 6902, estava com a frente toda destruída e supostamente com o motor danificado. O proprietário do carro, Hélio Pestana ficou sem saber o que fazer, no momento, almejava pelo menos retirar o Pálio daquele local e levar para a sua casa, na Cohab.
Maré alta
Na volta para casa, os banhistas enfrentaram um enorme engarrafamento para deixar a faixa de areia da praia e alguns ainda tentaram sair pelas dunas, mas, não conseguiram.
A maré subiu rapidamente, os carros foram se aglomerados nas proximidades dos bares e acabaram sendo tragados para o mar. Outros motoristas ainda tentaram sair pelas dunas, mas, os carros atolaram na areia muito fofa.
O outro turista, Ronaldo Carvalho, de 35 anos, veio passar o Réveillon, no Araçagi, mas, jamais tinha a noção que a força da maré era tão forte e poderia ocasionar grandes prejuízos a um grande número de pessoas, que estavam tendo um dia de lazer com a família. “O meu carro, um Celta, que comprei a menos de dois meses, está todo destruído. De fato tive um grande prejuízo”, reclamou.
Até o momento em que estava a equipe de O Imparcial na área não havia nenhum representante do poder público e muito menos do Corpo de Bombeiro, Guarda Municipal, da Defesa Civil ou da Polícia Militar para coordenar o problema. No entanto, todos os veículos estavam sendo rebocados pelos banhistas ou donos de barracas da praia.
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