Enxugando gelo – A notícia de que mais um preso foi encontrado morto no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, mostra o fiasco em que se transformou o governo de Roseana Sarney (PMDB), integrante do grupo que transformou o Maranhão no mais miserável estado brasileiro.
Líder do grupo, o caudilho José Sarney continua atuando fortemente nos bastidores de Brasília para que sua filha não enfrente constrangimentos políticos, fato que pode provocar um enorme estrago na família que há cinquenta anos lidera o poder local, como se o Maranhão fosse uma capitania hereditária.
O preso foi encontrado enforcado em cela da Central de Custódia de Presos de Justiça, setor no qual a Polícia Militar maranhense conseguiu sufocar, há dias, uma rebelião.
A morte de Jô de Souza Nojosa escreve mais um capítulo do desgoverno que se preocupa apenas na aquisição de produtos alimentícios refinados e caros, tudo financiado com o suado dinheiro do contribuinte maranhense, que há décadas aguarda a contrapartida do Estado.
Na verdade, por obra e graça do tiranete José Sarney, o Maranhão foi incensado como palco da versão brasileira do Apartheid, tão acintoso é o regime discriminatório comandado pela “famiglia” da Praia do Calhau.
Por muito menos o governo federal acenou com a possibilidade de intervenção em estados governados por adversários, mas no caso do Maranhão isso está descartado, por enquanto, pois Dilma Rousseff precisa de Sarney e companhia.
Além do conhecido e degradante cenário que reina no Maranhão, a ida do ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) a São Luís serviu para nada, quiçá para alimentar a pauta da imprensa amestrada.
O que foi tratado no Palácio dos Leões, sede do Executivo estadual, poderia ser facilmente decidido em um telefonema. Contudo, Roseana e Dilma precisavam mais uma vez ludibriar a opinião pública, que não mais suporta as tantas mazelas que se esparramam de norte a sul.
Pior do que isso é o jogo de “faz de conta” entre Roseana e Dilma, pois sabe-se que a escalada do crime no Brasil é resultado imediato da pífia atuação do governo federal no combate ao tráfico de drogas, que avançam à luz do dia nas fronteiras nacionais.
Enquanto o Palácio do Planalto analisar o combate ao tráfico de entorpecentes pelo prisma ideológico, o Brasil será sempre um faroeste a céu aberto. Isso porque a Bolívia e as Farc, integrantes da esquerda chicaneira e obtusa da América Latina, dependem do dinheiro do narcotráfico, que não é devidamente combatido por causa de combinações espúrias feitas sob o mando do malfadado Foro de São Paulo.
Fonte: blog jr
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