quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Estádio Dário Santos tem indícios de irregularidade em convênios entre Roseana Sarney e Luís Fernando

gramado
 
Com sete anos de atraso as obras do estádio Dário Santos em São José de Ribamar podem ser um escoadouro de dinheiro público, que já consumiu milhões dos cofres públicos.
O estádio já foi alvo de diversos convênios e licitações entre o governo Roseana Sarney (PMDB) e a prefeitura de São José de Ribamar, tanto na gestão de Luís Fernando Silva (PMDB) quanto na de Gil Cutrim (PMDB).
 
Espanta que, passados sete anos, o estádio esteja jogado às traças. Sem cobertura, sem gramado, sem arquibancada, sem banheiro, sem portas, o estádio passou anos a fio esquecido, mesmo com muito dinheiro disponível e gasto na sua execução, até mesmo recursos que seriam para asfaltar ruas.
 
Em 2013, o Diário Oficial do Estado traz uma errata ao convênio 61/2010 – um dos convênios investigados pela Justiça Eleitoral e alvo da denúncia da Procuradoria Geral da República com pedido de cassação de Roseana Sarney por indício de compra de apoio político.
 
Na retificação, o Governo do Estado acrescentou ao dito convênio no valor de R$ 5.250.000,00, que seria apenas para asfaltamento, a conclusão da primeira etapa da arquibancada e área de apoio do estádio Dário Santos.
 
Isto mesmo, três anos depois, o governo descobre que o convênio estava “errado”!
Este convênio ainda recebeu dois aditivos, o primeiro em 2012 de R$ 264.693,31, e o segundo em 2013, cujo valor não foi publicado no Diário Oficial.
 
Como se não bastasse, em 2013 o governo assinou outro convênio com a prefeitura de São José de Ribamar, desta vez no valor de R$ R$ 1.890.000,00 para a execução da segunda etapa e conclusão do bendito estádio.
 
O convênio para o início das obras em 2010 foi assinado por Luís Fernando, então prefeito de São José de Ribamar e o seu padrão Fifa de desperdiçar dinheiro público.

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