Com sete anos de atraso as obras do estádio Dário Santos em São José de Ribamar podem ser um escoadouro de dinheiro público, que já consumiu milhões dos cofres públicos.
O estádio já foi alvo de diversos convênios e licitações entre o governo Roseana Sarney (PMDB) e a prefeitura de São José de Ribamar, tanto na gestão de Luís Fernando Silva (PMDB) quanto na de Gil Cutrim (PMDB).
Espanta que, passados sete anos, o estádio esteja jogado às traças. Sem cobertura, sem gramado, sem arquibancada, sem banheiro, sem portas, o estádio passou anos a fio esquecido, mesmo com muito dinheiro disponível e gasto na sua execução, até mesmo recursos que seriam para asfaltar ruas.
Em 2013, o Diário Oficial do Estado traz uma errata ao convênio 61/2010 – um dos convênios investigados pela Justiça Eleitoral e alvo da denúncia da Procuradoria Geral da República com pedido de cassação de Roseana Sarney por indício de compra de apoio político.
Na retificação, o Governo do Estado acrescentou ao dito convênio no valor de R$ 5.250.000,00, que seria apenas para asfaltamento, a conclusão da primeira etapa da arquibancada e área de apoio do estádio Dário Santos.
Isto mesmo, três anos depois, o governo descobre que o convênio estava “errado”!
Este convênio ainda recebeu dois aditivos, o primeiro em 2012 de R$ 264.693,31, e o segundo em 2013, cujo valor não foi publicado no Diário Oficial.
Como se não bastasse, em 2013 o governo assinou outro convênio com a prefeitura de São José de Ribamar, desta vez no valor de R$ R$ 1.890.000,00 para a execução da segunda etapa e conclusão do bendito estádio.
O convênio para o início das obras em 2010 foi assinado por Luís Fernando, então prefeito de São José de Ribamar e o seu padrão Fifa de desperdiçar dinheiro público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário