Nem mesmo os mais ferrenhos aliados da governadora Roseana Sarney na Assembleia Legislativa encontram argumentos coerentes para justificar a volta do “Bolsa Eleição”. A decisão de reeditar o cabide de emprego para aliados políticos, muitos deles ex-prefeitos, derrotados nas urnas em 2012, voltou a acelerar o desgaste da governadora Roseana Sarney (PMDB) e ainda ontem mesmo o tema voltou a ser assunto na imprensa nacional sendo noticiado pelo site UOL, ligado à Folha de São Paulo.
Em um estado que tem a menor rendia média per capita do país, estimada em R$ 360,43, conforme dados do Atlas do Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU), alguns “amigos do rei” vão receber somente por uma única reunião a “bagatela” de R$ 5.850.
Em Marajá do Sena, cidade que possui a pior renda média do país, estimada em R$ 96,25, a maioria da população desta cidade precisará trabalhar vários anos pra conseguir ganhar o que os integrantes do “Conselhão” receberão em apenas um dia, e livre de impostos, já que se trata de um jetom.
O Palácio dos Leões argumenta que o objetivo do Conselho de Gestão Estratégica tem entre as principais tarefas a de “assessorar a governadora na formulação e implementação das políticas públicas do Estado”.
Apenas cinco deputados, todos de oposição, foram contrários a aprovação da Medida Provisória que recriou o “Bolsa Eleição” tema que volta a ser destaque no noticiário, poucos dias depois da divulgação de uma licitação milionária destinada a comprar iguarias de fino trato para o Palácio dos Leões, incluindo caviar e lagosta.
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