A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) fez um apelo nesta quarta-feira (5) ao governo do Maranhão para que apure a tentativa de homicídio que teve como vítima o cinegrafista Hilton Costa Brito, 36, que prestava serviços para a afiliada da TV Bandeirantes em Pedreiras (245 km de São Luís).
Em nota assinada pelo presidente Daniel Pimentel Slaviero, a Abert diz que “é extremamente preocupante a escalada de violência contra jornalistas que, desde o início deste ano, vitimou seis profissionais”. Em seguida cobra providências: “A Abert apela às autoridades do estado do Maranhão para que apurem mais este crime, que não pode ficar impune”.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Hilton Costa Brito, de 36 anos, esperava a passagem dos blocos carnavalescos para registrar imagens quando um homem se aproximou, disparou três vezes – dois tiros atingiram as pernas e um o abdômen – e fugiu de carro.
A Polícia Civil investiga o caso, registrado como tentativa de homicídio. Nesta quarta-feira, serão ouvidos colegas de trabalho e familiares de Brito. Brito morava em Chapadinha, a cerca de 230 quilômetros de Pedreiras, e cobria o Carnaval como cinegrafista contratado temporariamente pela TV Atenas.
Veja a seguir a nota da Abert:
NOTA DE REPÚDIO
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) manifesta seu repúdio ao atentado contra o cinegrafista Hilton Costa Brito, da TV Atenas, afiliada da TV Bandeirantes no Maranhão. O crime ocorreu na tarde desta terça-feira, 4, em Pedreiras, a 245 quilômetros da capital.
Brito foi atingido por três tiros enquanto aguardava, em frente à emissora, para fazer o registro de imagens de blocos de carnaval. De acordo com a polícia, um veículo estacionou próximo ao local, e um dos três ocupantes saiu do carro e efetuou os disparos.
Brito foi ferido em uma das pernas e no abdômen e encaminhado para o Hospital Nossa Senhora das Graças em estado grave.
É extremamente preocupante a escalada de violência contra jornalistas que, desde o início deste ano, vitimou seis profissionais.
A Abert apela às autoridades do estado do Maranhão para que apurem mais este crime, que não pode ficar impune.
DANIEL PIMENTEL SLAVIERO
Presidente
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