segunda-feira, 3 de março de 2014

COMO ESTÁ MUITO DIFICIL E QUER SEMPRE FICAR NO GOVERNO:Roseana só vai renunciar com a eleição de Luis Fernando “garantida” por Arnaldo Melo

ARNALDO E ROSEANA Roseana só vai renunciar com  a  eleição de Luis Fernando “garantida” por Arnaldo Melo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Senado é o caminho escolhido por Roseana Sarney para as eleições de outubro, mas no meio dele, há uma pedra:  A  incerteza de que quando deixar o cargo, a Assembleia Legislativa indique na eleição indireta, o nome do pré-candidato do Palácio dos Leões, para assumir o posto de governador biônico e assim concorrer na disputa contra Flávio Dino em outubro, com a visibilidade ampliada, podendo inclusive participar de inaugurações e outros eventos oficiais do governo do Estado.
 
É com este dilema que Roseana e os principais estrategistas do grupo Sarney devem brincar o carnaval de 2014.  O plano de levar Luís Fernando ao governo do Estado este ano, para que ele dispute as eleições comandando o Palácio dos Leões estava indo bem e teve sua primeira etapa realizada sem problemas com a renuncia do petista Washington Oliveira, agraciado com um cargo no Tribunal de Contas.
 
 Porém,  no meio do caminho por esses caprichos da  política, ainda persiste um problema:  Ter a garantia  por parte dos deputados da base aliada e o presidente da Assembleia Legislativa, que também alimenta o sonho de ser governador, de que Luis Fernando será  eleito sem contratempos  no parlamento estadual para o posto de Roseana, quando ela renunciar.
 
O mistério em torno da renuncia  Roseana Sarney pode ser explicado pela própria trajetória política do pai da governadora, e líder do grupo que comanda o Estado há  várias décadas. O ex-presidente da República e atual senador José Sarney (PMDB) só vestiu a camisa da chamada Aliança Democrática em 1984, quando teve certeza de que a ditadura militar, da qual foi um dos maiores aliados, estava sepultada. Então, com a garantia de que os militares estavam saindo de cena,  ele trocou o PDS, partido de apoio ao regime dos generais, pelo PMDB, legenda da oposição e de quebra ainda virou vice na chapa de Tancredo Neves.
 
No período que marcou o final do governo FHC, quando se desenrolava o processo de disputa presidencial e mesmo estando a frente das pesquisas, Lula não tinha ainda se consolidado como candidato virtualmente vencedor do pleito, Sarney e seus aliados no Maranhão ainda ensaiaram simpatia por outras candidaturas como a de Ciro Gomes e somente deixaram de ser aliados do governo FHC e apoiadores do PT quando era irreversível a vitória de Lula.
 
Todo este histórico de decisões estratégicas, tomadas de forma pragmática pelo grupo Sarney,  indica que Roseana não vai renunciar no  “escuro”. Ela só fara isto, quando tiver a plena certeza de que não há risco de comprometimento da escolha de Luis Fernando Silva para o cargo de governador,  na eleição indireta que será realizada na Assembleia Legislativa.
 
 

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