quarta-feira, 26 de março de 2014
No tempo do Coronelismo: Na abertura lenta e gradual da ditadura militar Sarney “arrochava” contra a oposição
Em 1977, o governo Geisel adotava como principal medida a “abertura lenta e gradual”. O regime militar estava desgastado devido ao fracasso do “Milagre Econômico” e as constantes agressões aos direitos humanos e execuções feitas pela repressão como foram os casos do jornalista Vladimir Herzog e do operário Manoel Filho, mortos nas prisões da ditadura aumentavam a pressão contra os generais.
No Congresso Nacional, a Arena, partido de apoio aos militares não aliviava nas críticas do MBD, partido de oposição e o senador Jose Sarney que anos mais tarde iria alojar-se no PMDB, legenda formada pelos políticos que faziam oposição aos militares, era um dos mais aguerridos escudeiros do governo e estava com frequência no plenário da casa defendendo as conquistas da “ revolução”.
Era com este nome que os aliados do regime militar se referiam a ditadura, implantada no país a partir de 1964. Para Sarney, o MDB adotava um discurso radical e não “pensava no país, mas apenas no poder”
Em matéria divulgada no mês de junho de 1977, Sarney que era vice-líder do governo elencou diversas conquistas do regime militar alertando que a “ revolução” tinha como ele se referia a ditadura, tinha compromisso de restaurar a democracia no país.
MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL TRIBUNA DA IMPRENSA ONDE SARNEY ELOGIOU OS FEITOS DA “DITADURA MILITAR” QUE ELE CHAMAVA DE REVOLUÇÃO E CRITICOU A POSTURA DO MDB
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