Em um mistério digno da história tumultuada da ostentatória elite russa, o ovo dourado de 8 centímetros foi retirado às pressas de São Petersburgo depois da Revolução Bolchevique de 1917 e ficou desaparecido durante décadas nos Estados Unidos.
Desesperado, o homem pesquisou na Internet e se deu conta de que podia estar com o ovo que o czar russo Alexander III deu à sua mulher, Maria Feodorovna, na Páscoa de 1887. Quando o vendedor de sucata procurou o antiquário londrino Wartski, ficou chocado.
“Ele ficou completamente fora de si, não conseguia acreditar no tesouro que tinha”, disse McCarthy, que em seguida viajou a uma pequena cidade norte-americana para inspecionar o ovo de ouro amarelo na cozinha do vendedor.
A Reuters não pôde verificar a história sem a identidade dos envolvidos, e quando indagado se a história não era fantástica demais para ser verdade, McCarthy afirmou:
“Somos antiquários, então duvidamos de tudo, mas esta história é tão maravilhosa que não dava para inventar, está além da ficção e faz parte da lenda dos antiquários, não há nada igual”.
Os ovos requintados de Peter Carl Fabergé se tornaram mitológicos desde que foram criados para os czares russos. Só a realeza e bilionários podem ter esperanças de colecioná-los. Entre seus proprietários atuais estão a rainha Elizabeth, da Inglaterra, e o Kremlin.
Peter Carl Fabergé fabricou cerca de 50 ovos imperiais para os czares russos entre 1885 e 1916. Quarenta e dois sobreviveram, de acordo com Fabergé. Outros foram feitos para mercadores.
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