sexta-feira, 18 de abril de 2014

Vigilância Sanitária fiscaliza e apreende peixes no mercado de Timbiras

Uma equipe de fiscalização da Vigilância Sanitária Municipal  atuou esta semana no mercado de peixes  de Timbiras.
 
Em algumas bancas o médico veterinário, Francisco Soares, que acompanhava a inspeção,   reclamou do acondicionamento e comparou a qualidade do Tambaqui exposto.
 “As escamas desse aqui estão fora, sem escamas, esse aqui está mais íntegro. Olha guelra, esse aqui está bem vermelho brilhante vivo, enquanto que do outro pescado está com secreção está amarronzado, o olho tem está brilhante, mas este tá muito pra fora, este aqui já está mais contido”, disse
 
APREENSÃO
 
Houve apreensão – o bagre não estava em condições de venda e outros peixes estavam com indícios de podridão já bem avançados.
“Aqui ele  não foi salgado adequadamente, tá com uma coloração completamente amarelada, (…) Dessa forma não tem como tem que ser apreendido e inutilizado”, disse o veterinário
 
RESISTÊNCIA À FISCALIZAÇÃO

 O trabalho da Vigilância Sanitária NÃO É DOS mais fáceis, isso porque existem resistências à fiscalização principalmente por parte daqueles que pretendiam vender o produto impróprio para o consumo.
 
O vendedor, Antonio Romão,  criticou as apreensões.
“Se eles pagassem podiam levar, mas não pagam e aí como é que nós vamos pagar o patrão, que o ganho da gente é bem pouquinho num serviço desse”, frisou indignado ele que recebeu apenas ordem para trocar a água de onde estavam seus tambaquis vivos.
 
Por outro lado, muitos consumidores gostam do serviço que está sendo realizado. “Eu sou a favor porque tem que levar a produção pro mercado, mas uma produção limpa para não projetar uma doença na pessoa (…) porque não se pode porque como é que o comprador compra por um preço estúpido, aí  vai comprar coisa que não vale, que não presta, que dá problema em doença”, destacou o lavrdor Oscar Sales de Jesus
 
O diretor da Vigilância Sanitária de Timbiras, Paulo SÉRGIO da Silva Freire, disse que a população deveria colaborar mais se negando a comprar aquilo que, ao primeiro olhar, nota-se impróprio, mas não é o que acontece por isso o jeito será insistir na fiscalização com apreensões.
 
“Já tá tão acostumada a população com essa cultura de achar que nada tem, não tem problema, tudo enquanto, que eles acabam contribuindo com essas pessoas que tão usando de má-fé vendendo coisa ilegal”, finalizou Paulinho, como é chamado.

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