Francamente, como político e sem tradição, não acredito que o Camilinho (PCdoB) seja ameaça para alguém no cenário político, até porque, de fato, o candidato do ex-prefeito de Codó, Biné Figueiredo (PDT) é o filho, o atual deputado Camilo Figueiredo (PR) e não o neto, que foi registrado no TRE-MA como forma de garantia, opção, caso Camilo, o pai, não recebesse legenda do Partido ao qual está filiado há um ano. O detalhe é que Biné e Camilo ainda não declararam apoio ao candidato a governador do Maranhão pelo PMDB, senador Lobão Filho, porém há maior expressão de acordo entre o pedetista codoense e o comunista, Flávio Dino, candidato oposicionista, o que poderia levar o PR a negar legenda a Camilo.
Mesmo assim, aparentemente, Camilinho parece está incomodando alguém. Pelo menos isso está claro pelo destaque que o registro de sua candidatura vem ganhando na imprensa da capital.
O jovem milionário, neto do ex-prefeito de Codó já está sendo alvo dos ataques, ou recordação de alguns feitos não tão distantes. O Blog do Marco Aurélio D´Eça, um dos mais conceituados de São Luís publicou ontem (15), um suposto dinheiro doado por uma empresa que não fica evidente, mas entende-se ser de Codó e em seguida trata da situação da Líder Agropecuária, que na postagem informa que pertence ao candidato Camilinho, aliado do também comunista Flávio Dino.
LEIA a postagem na íntegra, abaixo:
O candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, nunca conseguiu explicar por que recebeu – de uma só vez e faltando dez dias para a eleição de 2010 – nada menos que R$ 500 mil em sua conta de campanha, de uma empresa denunciada por trabalho escravo. (leia aqui, aqui e aqui)
Mas Flávio Dino não é o único no PCdoB maranhense a ter ligações com exploradores do trabalho escravo.
Candidato a deputado estadual pelo partido, o empresário Camilo Figueiredo Filho, o Camilinho, aparece na lista do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego.
A empresa de Camilinho, a Líder Agropecuária, de Codó, foi alvo de uma operação do Ministério da Justiça, em março de 2012. De lá, foram resgatadas sete pessoas vivendo em condições análogas à escravidão.
Sempre que questionado quanto às suas relações com a Alcana Destilaria de Nanuque – autora da doação milionária e vinculada ao grupo Infinity Bio-Energy, listado nos órgãos de fiscalização do trabalho escravo – Flávio Dino se limita a dizer que a doação para sua campanha ocorreu dentro dos padrões legais.
Ninguém nunca questionou a legalidade da doação.
Mas ele não consegue explicar por que a empresa, da região de Minas Gerais, resolveu doar meio milhão de reais a um candidato do Maranhão – único no Brasil a merecer esta atenção. (entenda aqui)
De qualquer forma, sabe-se agora que Flávio Dino não é o único a se envolver com trabalho escravo no PCdoB.
Seu colega de partido Camilinho Figueiredo também tem questões deste tipo a explicar em suas terras…
Fonte: Blog do Marco D´Eça
Nenhum comentário:
Postar um comentário