segunda-feira, 7 de julho de 2014

Só pressionar: asfalto chega ao final da Av. Marechal Castelo Branco

Av. Marechal Castelo Branco
Av. Marechal Castelo Branco

O final da Av. Marechal Castelo Branco nunca viu asfalto e as consequências disso são as piores possíveis. “Uma terra por nome massapê que só dá poeira, prejudica a saúde de todos nós, das crianças, dos idosos, pelo menos eu que tenho problema de asma só vivo no HGM fazendo nebulização então por essa razão é que nós tamos aqui nessa luta pra conseguir o melhoramento da nossa rua”, reclamou o lavrador Francisco das Chagas Araújo
A RECLAMAÇÃO
Os moradores estavam  reclamando  que a poeira provocada por carros e motocicletas e a alta velocidade de trabalhadores da construção do programa Minha Casa Minha Vida no final da avenida pioravam a situação. Uma idosa foi atropelada na semana passada e eles resolveram interditar a rua como sinal de protesto dia 03 de julho.
“O problema que a gente tava querendo é que passasse um asfalto aqui pra ver se melhorava mais porque a poeira é demais e esses acidentes é demais também que tá acontecendo aqui, ontem mesmo aconteceu um acidente com a senhora aí”, esclareceu Evaldo da Silva Conceição, balconista de farmácia
Quem necessitava do tráfego se irritou, embora não tirasse a razão dos moradores.
 “Nesse ponto eles tão certo, muitos fazem para os outros pagarem, né”, disse o ajudante de pedreiro João Miranda
Cobravam da prefeitura  e da empresa responsável pela obra, que fica no final da avenida,  a construção de três quebra-molas e que a piçarra fosse molhada para amenizar a poeira, até que o asfalto chegasse.
 “Queremos que eles fizessem o que foi feito em frente da empresa, os quebra-molas, pra poder amenizar. Se um dia o asfalto vier a gente vai exigir que sejam feitos os quebra-molas, de acordo com a lei permite (…) e que seja molhado (…) pela manhã a partir das 7h e 11h quando eles tiveram saindo do serviço e a tarde quando eles tiverem pra ir pra casa porque é o horário maior da prefeitura”, pediu na imprensa o pedreiro Domingos Gomes de Sousa Filho
 SOLUÇÃO
No dia seguinte ao protesto mandaram fazer três quebra-molas e já iniciaram o processo de asfaltamento graças, acreditam todos, à pressão popular exercida por meio do protesto que levou à interdição da rua.

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