Eita amor pra mil anos
O repórter Sombra, da TV Codó, apresentou na ultima, segunda-feira (11) uma reportagem que tratou de um fato atípico ocorrido hoje de manhã na 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Codó.
O caso foi de uma mulher, que não conseguimos identificar o nome, que foi à Delegacia implorar à Delegada Maria Tecla para soltar seu companheiro. Até aí tudo bem, o detalhe é que o motivo da prisão do esposo da jovem, se deu em razão de o mesmo tê-la espancado, inclusive com direito a arranhões de arma branca pelo corpo, como ela mesma mostrou ao repórter.
A mulher disse que o espancamento aconteceu há oito dias e que estava arrependida de ter permitido com que o marido fosse parar atrás das grades. Um amor masoquista, pelo visto. O certo é que ontem de manhã a jovem procurou a Delegacia na tentativa de colocar seu agressor novamente em liberdade. Não houve pressão familiar nem ameaças por parte do acusado, o que seria natural, mas sim o sentimento de saudade. Isso mesmo: SAUDADE. Pelo menos foi o que declarou a mulher na reportagem.
Outro agravante para que a mulher tenha ido soltar o esposo foi a notícia de que o mesmo seria transferido para o Complexo de Pedrinhas, em São Luís/MA e que o crime praticado por ele contra ela se enquadra na Lei Maria da Penha. Mesmo sem saber muito o que significa responder um processo dentro dos rigores da Lei Maria da Penha, a mulher foi atrás de levar seu amado de volta para seu convívio.
Ela contou que o episódio foi perdoável, porque se tratou apenas de um momento em que o rapaz sentiu-se enciumado quando pensou que a mesma estaria lhe traindo. A jovem negou e o agressor que alegou embriaguez no ato do espancamento confirmou a prática do crime por ciúme da mulher.
Por fim, juraram amor eterno na Delegacia e saíram aos beijos para mais um ciclo de vida a dois… Esperamos, que desta vez, seja mesmo um final feliz!!!
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