Não é de hoje que a reclamação contra agências bancárias de Codó, principalmente Bradesco e Banco do Brasil, vem estourando na imprensa (rádio, TV e blogs). Também não é de agora que a discussão chegou à Câmara de Vereadores e, mais recentemente, até à reunião ordinária da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Codó.
Há tempos quem tem se deslocado à estas agências tem se deparado com filas intermináveis e, agora, a nova moda é falta de dinheiro nos caixas eletrônicos sem qualquer justificativa dada aos clientes.
Por conta, justamente, de falta de dinheiro alguém, ainda não identificado, quebrou a porta central, de vidro, do Banco do Brasil, na base do pontapé, no inicio da noite de ontem (10). Por voltadas 18h39min a Polícia Militar foi acionada para verificar a ocorrência do dano, mas ninguém foi preso. O revoltado, ou os revoltados, já havia se evadido.
O caso agora vai para a Polícia Civil que deve analisar imagens do circuito interno de segurança do banco para ver se identifica os depredadores.
MINHA OPINIÃO
As agências, a meu ver, têm instigado este tipo de vandalismo. Comportam-se como se tudo pudessem, à revelia do que diz o Código de Defesa do Consumidor, e quando são levadas à Justiça encontram decisões brandas que não intimidam nem mesmo microempresas de crédito.
Para você ter uma ideia do que falo, o Banco do Brasil anunciou que, SÓ NOS PRIMEIROS 3 MESES DE 2014, registrou lucro líquido de 2,678 BILHÕES DE REAIS. O Bradesco superou o concorrente, no mesmo período, lucrou 3,4 BILHÕES DE REAIS.
Deitam e rolam e o cliente, que sustenta a instituição financeira, continua sendo tratado como cachorro.
Sabe-se lá os motivos do quebrador. Pode ser um cidadão que estava com um filho doente precisando de dinheiro para comprar remédio urgentemente ou mesmo para levá-lo à um centro hospitalar mais eficiente. Pode ser alguém que tinha compromisso inadiável, alguém com pessoa em estado crítico em casa.
Alguém que confiou seu dinheiro à agência que o negou quando mais precisou.
Se nenhuma providência for tomada, certamente, ainda noticiaremos mais notícias de quebradeira por aqui e por culpa, exclusiva, da forma como estes bancos têm se mostrado capazes de resolver tais problemas.
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