quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Cúpula petista não comparece a evento de Edinho Lobão, diz Lígia Teixeira

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O candidato do PMDB ao governo do Estado, Edinho Lobão Filho, promoveu na noite de terça-feira (16), evento político para tentar estancar a sangria de lideranças que fogem de sua candidatura na reta final da campanha. A ideia seria demonstrar força com a presença das principais lideranças  nacionais do PT no evento.
Os meios de comunicação do grupo Sarney chegaram a anunciar com estardalhaço a vinda do ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini (PT) e o Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), mas nenhum dos dois deu as caras no palanque de Edinho.  A presença de Lula, que a campanha de Lobão Filho  promete desde maio,  desta vez foi adiada mais uma vez para uma suposta visita na última semana de setembro.
Como prêmio de consolação, Edinho teve que se contentar com Ideli Salvatti, secretária de direitos humanos do governo federal. Ideli tem interesse no enfraquecimento do PCdoB de Flávio Dino. Ela disputará contra o Ministro dos Esportes, o comunista Aldo Rebelo,  uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Mais preocupada consigo mesma, Ideli  aproveitou a visita ao Maranhão para fazer contatos políticos junto ao PT  e se fortalecer para a disputa contra Aldo.
Embora tenha sido a única a vir  ao Maranhão para subir no palanque do PMDB, Ideli Salvatti fez questão de dizer que ela e o PT tem muitas críticas à Lobão e que a vinda ao Estado foi em cortesia à Roseana e Sarney: “Eu fiz questão de vir, para que tenham clareza. Aquilo que eu falei no palanque é verdade: a gente pode ter muitas críticas, mas o Sarney e a Roseana são aliados de primeiríssima hora”, disse a secretária, conforme está registrado no Jornal O Estado do Maranhão de hoje. Em resumo: Ideli quis tirar o corpo fora do desgaste provocado por estar ao lado do filho do Ministro Edison  Lobão. Envolvido até o pescoço com denúncias de propinas no escândalo da Petrobras.
Sem as estrelas do PT, Edinho Lobão deu destaque à presença do vice-presidente Michel Temer, do PMDB, que também anda em baixa com a cúpula petista. A exemplo de Sarney, Temer não é mais informado das atividades e estratégias de campanha da presidente Dilma. Acuados, Temer e Sarney dois tentam agora dar gaz às candidaturas do partido nos Estados.    A política é um jogo duro.

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