quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Depoimento de Paulo Roberto Costa na CPI da Petrobras preocupa grupo Sarney

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Hoje (17/set) o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa depõe no Congresso Nacional, na CPI da Petrobras. Costa teve o depoimento autorizado ontem (15/set) pelo juíz Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, em Curitiba. Ele será escoltado até o Congresso Nacional.
Apesar de não depender de nenhuma autorização da Justiça para ouvir o ex-diretor, conforme deliberou o ministro Teori Zavascki, do STF, a CPI precisava de uma posição de Sérgio Moro para transportar Paulo Roberto Costa até Brasília.
Costa foi convocado para falar sobre a delação premiada acertada com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Na delação, o ex-diretor da estatal cita nomes de políticos que teriam recebido propina no suposto esquema investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo diz que Paulo Roberto Costa concordou em abrir mão de todos os eventuais direitos sobre os US$ 23 milhões enviados pelo esquema.
O depoimento de Costa causa preocupação ao grupo Sarney.  Paulo Roberto foi preso em março pela Operação Lava-Jato, deu detalhes sobre o esquema de desvio de dinheiro de contratos da Petrobras com empresas. Com a delação premiada, o ex-diretor citou, de acordo com reportagem publicada pela “Veja”, entre outros nomes, a governadora Roseana Sarney e o ministro de Minas e Energia Edison Lobão.
A notícia não foi bem recebida pelo comitê de campanha de Edinho Lobão, filho do ministro, que está tentando ser eleito pelo grupo. Na última semana, houve especulações sobre a possível demissão de Lobão do ministério, e Dilma, em entrevista, diz ter mandado apurar as denúncias a partir dos órgãos federais competentes. Com o fato, as pesquisas divulgadas na última semana mostraram a manutenção da campanha de Edinho nos últimos lugares, em uma luta cruel para tentar subir os números. Roseana, por sua vez, tentou se defender. Afirmou através de nota que tomará “todas as medidas jurídicas cabíveis” para sua “honra e dignidade”. “Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza”, disse ela. Já Edinho, tentou defender seu pai e foi motivo de chacota nas redes sociais: “Eu conheço meu pai desde que nasci e ele é um homem íntegro”, disse ele em debate.
Fonte do Maranhão da Gente

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