terça-feira, 11 de novembro de 2014

A mais de um ano em construção, Delegacia Regional de Açailândia nunca foi entregue a população













A mais de um ano em construção, a delegacia regional de Açailândia nunca foi entregue. O prédio fica localizado na entrada da Vila Ildemar, no setor onde também se localiza a Promotoria de Justiça e o Fórum do município. 

Ainda em 2012, as obras foram paralisadas antes do carnaval  e só foram retomadas em 5 de março de 2013. Ocorre que o prazo de entrega era 120 dias, no fim do ano 2014, até agora nada. 

A entrega da obra teria sido de suma importância para melhorar a segurança no município. Pois os policiais contariam com melhores condições para trabalhar, levando em consideração o novo endereço da delegacia, de forma que otimizariam o contato entre as instituições, Promotoria e Fórum, localizados a poucos metros da construção. 














Ainda no inicio do ano de 2013 as obras paralisaram novamente, a construção é de interesse da prefeitura municipal e recebeu quase meio milhão de reais do estado pra ser construída. Foram R$ 442.404.06 (quatrocentos e quarenta e dois mil, quatrocentos e quatro reais e seis centavos). 

Segundo levantamento feito pelo o site Maranhão em Foco, em Açailândia a Polícia Civil possui delegacias no distrito Pequiá, localizado a cerca de 15 km do centro. Além disto tem o 1º e 2º distritos e a Delegacia da Mulher. Porém, todos os prédios estão em péssimos estados de conservação. 

A situação mais agravante é a que ocorre no 1º Distrito Policial, lá o índice de fugas é alto. Só em 2013 foram cerca de 10. Já este ano foram registradas cinco tentativas de fuga. A precaridade das celas e o alto número de presos, ultrapassando o recomendado, motivaram o Ministério Público a ajuizar em junho deste ano uma Ação Civil Pública pedindo a interdição total do Primeiro Distrito. 

Na mesma ação, o MP pediu a conclusão da construção da nova delegacia regional. O prazo foi de 60 dias. Pelo levantamento do Maranhão em Foco, a ação não teve muito efeito. O prazo foi totalmente descumprido, as obras estão abandonadas e os policiais seguem sem melhores condições de trabalho. 


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