O Senador do Amapá, José Sarney não está sendo consultado sobre a escolha dos futuros ministros da presidente Dilma Rousseff. Nem os correligionários do PMDB e muito menos a cúpula governista consultaram o ex-presidente sobre nomes para a composição do futuro governo.
O PMDB, que detém a segunda maior bancada na Câmara Federal e a primeira no Senado, deverá manter os cinco ministérios que detém hoje: Agricultura, Previdência, Turismo, Aviação Civil e Minas e Energia. Sarney perderá os dois ministérios em que tinha apadrinhados como titulares: Turismo, cujo cargo foi deixado por Gastão Vieira, que perdeu a eleição para o Senado no Maranhão, e Minas e Energia, cujo titular, Senador Edison Lobão, será demitido.
Nem mesmo durante a indicação dos ministérios de Fernando Collor, adversário de Sarney nos anos de 1990, o ex-presidente maranhense ficou de fora nas articulações para indicações de ministérios. Agora Sarney que não terá mandato a partir de janeiro de 2015, já começa a sentir o gosto amargo do ostracismo político.
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