Professor fez relatos do momento em que esteve sobre ameaças de um suposto assaltante

Um professor da rede municipal de ensino de Coroatá procurou nossa redação para relatar uma experiência dramática que aconteceu com ele recentemente. O fato serve de alerta para a sociedade e demonstra o quanto nossa “ex-pacata” cidade pode ser muito perigosa.

O educador, que pediu para não ser identificado, disse que voltava da rua, por volta das 23h00, em sua moto Pop 100, quando ao descer a ponte que fica sobre o Rio Itapecuru, foi a abordado por um homem que surgiu do nada, possivelmente estava escondido atrás de uma das muretas da ponte, e aproveitando-se da pouca velocidade da motocicleta que cruzava um quebra-molas, subiu na moto já com uma faca em uma das mãos.

A vítima disse que procurou se acalmar mesmo diante das ameaças do criminoso. O homem obrigou o professor a seguir em direção ao bairro do Jordão e em um local escuro o forçou a parar a motocicleta, anunciando logo em seguida que iria leva-la.

Muito nervoso, o criminoso acabou escorregando, dando a oportunidade para o professor correr e pedir ajuda.

“Não pensei duas vezes, corri o mais rápido que eu pude. Ouvi ele ligando a moto e depois não vi mais nada. Naquele momento eu só pensava na minha vida, a moto, a gente consegue depois, compra outra, mas a vida só é uma”, disse o docente.

Apesar dos momentos de terror, saindo praticamente ileso (apenas com algumas escoriações), o professor pode se considerar um homem de sorte, não apenas por ter escapado com vida. Acontece que no outro dia, crianças que banhavam no Rio Itapecuru, encontraram uma moto escondida no mato e chamaram a polícia. A motocicleta era do professor. Acredita-se que o assaltante tenha a escondido para depois pega-la, quando a “poeira baixasse”.

Você que anda só em uma moto, tome cuidado. Casos como esse costumam acontecer de 22h00 em diante. 

Temos informação de que um crime parecido aconteceu também com um professor no fim do ano passado, dessa vez duas pessoas conseguiram subir na moto da vítima, ambos armados com facas e também obrigaram o educador a seguir para o bairro do Jordão. 

O caso mais recente, que infelizmente acabou na morte de um jovem de apenas 21 anos, aconteceu há pouco mais de um mês. A vítima foi abordada na descida da ponte sobre o Rio Itapecuru e acabou sendo encontrada morto no bairro da Mariol [relembre esse caso clicando aqui].