Infelizmente, Caxias perdeu definitivamente a chance de ter um representante na disputa do Prêmio Nobel da Paz. O coordenador regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU/Caxias, Dr. Mariano de Castro e Silva, perdeu as condições que poderiam lhe garantir a inédita premiação de um brasileiro.
Reunião ocorrida no prédio do Samu selou o destino
dos “Sem Salários” do órgão: foram demitidos
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Tudo porque a possibilidade do coordenador do Samu caxiense tirar do próprio bolso a bagatela de R$ 10 mil reais para pagar a turma de “Sem Salários” do órgão não irá mais acontecer.
Em reunião ocorrida nesta sexta-feira, 17, Dr. Mariano lavou as mãos para os 20 condutores e técnicos de enfermagem que estão vivendo situação análoga a escravidão.
Com 6 meses de salários atrasados, os “Sem Salários” terão que se contentar com mais um péssima notícia: foram demitidos.
Na mais nova justificativa, ‘acusaram’ os “Sem Salários” de informarem ao blog do Sabá sobre a situação humilhante que viviam e que isso teria sido a causa do desfecho trágico da demissão.
“E os 6 meses de salários?”, perguntaram os escravos do Samu. “Vamos pagar, a partir de maio, em 3 parcelas mensais, e será apenas 1 salário mínimo para cada um”, teria respondido a diretora executiva da Secretaria de Saúde, que estava na reunião representando dra. Alessandra Daniel.
Ouvindo tudo, Dr. Mariano de Castro, aquele que já era cotado ao Nobel da Paz, manteve-se calado o tempo todo.
Após a reunião, o coordenador passou a fazer a nova escala de trabalho do Samu, que agora, sem os 20 “Sem Salários”, que trabalhavam em regime de escravidão, obrigará dos demais servidores uma carga horária dobrada. “Sabá, os outros funcionários também estão revoltados com a situação”, desabafou um dos líderes dos “Sem Salários” do Samu que agora terá que colecionar outro título no currículo: Sem Salário, escravo e demitido.
Slogan do governo Léo Coutinho: “Pode Arrochar, aqui tem trabalho!!!”
Já pensou se o slogan fosse outro?
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