Essa velha/nova questão nunca sai de moda. Desde tempos imemoriais que o homem debalde essa temática sem ter encontrado uma saída para sua conceituação e seu papel no contexto sociocultural de forma singular e impar.
Na verdade, a liberdade de imprensa que predomina na atual conjuntura é a aquela que atende aos interesses corporativos. Quando olhamos para o texto constitucional damos conta que sua definição só tem existência e só funciona a pleno vapor em favor das elites. Caracteriza-se, por sua vez, a meticulosa tendência informacional.
Por exemplo, semanários como a Revista Veja, Época, os Jornalões diários como O Estadão, a Folha, Zero Hora e etc. por si mesmo denunciam suas finalidades. A mídia, também, desempenha seu papel de maneira tal que acaba surpreendendo a si mesma por seus efeitos especiais informativos.
São arremedos de “imprensa livre” – com isenção e imparcialidade. Não são democráticos e, muito menos, comprometidos com a informação verdadeira e fiel ao público leitor; contudo, suas mensagens desencadeiam verdadeiros fluxos de aventuras.
A luta dos setores progressistas por uma imprensa verdadeiramente livre e independente encontram sérias dificuldades para se materializar.
Ainda bem que, com o advento da internet, tais setores estão tendo capacidade e uma articulação para combater a pseudoinformação direcionada pelos grandes centros de informações da ala conservadora e retrograda de nossa sociedade, por intermédio de instrumentos como blogs e outros.
Temos uma clara visão sobre esse espectro fundamental e, ao mesmo tempo, oferecendo informações reais e fieis coadunando-se com os fatos históricos.
A verdadeira democracia se constrói com informação calcada na fidelidade do fato e não em seu contrário. É mister que afirmemos com todas as letras e em alto e bom som que, atualmente, o exercício da informação já não simboliza e não cumpre com sua tarefa essencial, mas, sim, estabelece uma inversão de valor pérfido (nojento) que foge aos padrões da ética jornalística.
O jogo é violento e insano! O poder da informação e do fato constitui, por conseguinte, a base do interesse primeiro – do proprietário de mídia e de jornais – com o propósito de obtenção da vantagem financeiras e pessoal. É, na prática, o alimento essencial para garantir a cultura da informação sensacionalista e despojada da seriedade e da verdade.
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