Após a tragédia que aconteceu na madrugada de quinta-feira (13/08/2015) na cidade de Pedreiras-MA, quando o coroataense Antônio Carlos da Conceição, de 41 anos, matou a ex-namorada, Maria Nilde da Silva, 32 anos, depois de mantê-la sob cárcere privado por mais de cinco horas, muitas pessoas criticaram a decisão da justiça por ter colocado o assassino em liberdade, mesmo ele tendo sequestrado a ex-namorada há um mês atrás. A juíza responsável pela decisão foi um dos principais alvos.
Em sua defesa, o presidente da Associação dos Magistrados do estado, Gervásio dos Santos, disse que Antônio preenchia todos os critérios exigidos por lei para obter a liberdade provisória, apesar de ter atentado contra a vida da ex-namorada anteriormente.
No entanto, a liberdade só veio com o pedido de Maria Nilde (vítima), que insistiu na obtenção do habeas corpus feito pelo advogado de Antônio. Maria chegou a dizer, segundo a Justiça, que Antônio estaria sofrendo muito e que iria se tratar na cidade de Coroatá. Mas não foi o que aconteceu. Ele voltou a Pedreiras para assassinar Maria Nilde e se matar em seguida.
“O réu reunia todas as condições para obter a liberdade provisória, até porque havia a indicação de que ele estava em depressão e de que ele seria tratado de maneira adequada. Ela (Maria Nilde) foi até o cartório e fez essa solicitação, inclusive certificada nos autos”, explicou.
A Justiça também explicou que não havia nenhuma medida protetiva para Maria Nilde e que Antônio Carlos havia se comprometido a ir morar com a família na cidade de Coroatá, onde deveria fazer tratamento psiquiátrico.
Antes do sequestro, por ciúme, Antônio matou o mototaxista Carlos Humberto, de 26 anos, quando o viu conversando com a ex-namorada em uma praça na noite de quarta-feira (12/08/2015). Na ocasião, ele também atirou em Lucas Taimesson, afilhado de Maria Nilde, que foi alvejado no braço e fingiu estar morto.
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