Alfredo Rodrigues Costa
A data bate com a do desaparecimento do lavrador que vivia, há poucos dias, na comunidade de Santa Bárbara, zona rural de Codó.
A data bate com a do desaparecimento do lavrador que vivia, há poucos dias, na comunidade de Santa Bárbara, zona rural de Codó.
Eles ingeriram bebida alcóolica e discutiram por razão banal. Alfredo acabou com um tiro de espingarda no peito e várias facadas nas costas e no tórax. Só 3 dias depois, após ter sido preso por baderna, resolveu contar tudo que havia feito.
Veja o que, especificamente, José Willas contou ao delegado Zilmar Santana em seu depoimento:
“Que o interrogado (José Willas) disse para Raimundinho largar o facão, mas ele não largou, nesse momento o interrogado chegou a se abraçar com Raimundinho, mas como estava segurando a espingarda não conseguiu tirar o facão da mão dele (da vítima). Que Raimundinho chegou a cortar o dedo polegar do interrogado (José Willas), que o interrogado deu um tiro que acertou o peito de Raimundinho, que Raimundinho ficou desmaiado do tiro, mas não morreu”
“Que como ele não morreu diante do tiro, o interrogado, pra terminar de fazer o serviço, furou ele 5 vezes com um facão nas costas e no peito. Que Raimundinho só ficou gemendo, mas não disse nada. Depois que ele morreu o interrogado arrastou Raimundinho até 150 passos de lá, que o interrogado cavou um buraco e enterrou Raimundinho”, descreve o interrogatório que consta do inquérito. À imprensa o delegado resumiu:
“A vítima com um facão, o autor com uma espingarda, ocasião em que ocorreu o disparo de arma de fogo, em virtude desse disparo, o autor não veio a óbito, nesse momento o autor decidiu ceifar a vida do Alfredo com uma arma branca, usando um facão….QUANTAS FACADAS? Segundo depoimento dele, efetuou 5 golpes e em seguida levou o homem para enterrar no mato”, confirmou
LEVOU À CENA DO CRIME
Foi José Willas mesmo quem levou a polícia até o local onde enterrou o corpo para não ser culpado pela morte do lavrador. A cova ficava a menos de 300 metros de onde ocorreu o assassinato.
Esta delegada, Maria Tecla Cunha, que também operou no caso, considera que tudo está resolvido.
O desafio agora é manter o autor confesso do crime preso já que, pelo tempo, já havia passado o estado de flagrante.
“Nós vamos agora legalizar a situação lavrando um flagrante por ocultação de cadáver…TAMBÉM SE PRETENDE PEDIR PRISÃO PREVENTIVA? É, até para que tenha, por cautela, a manutenção dele na dependência da delegacia e, possivelmente, do presídio, agora o delegado que é titular do local de onde ocorreu o fato (delegado Gilvan Lucas) fará representação pelo pedido de prisão”, disse
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