Por Raimundo Garrone
Assim como são as pessoas são as criaturas. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) usou o vice-presidente, o maranhense Waldir Maranhão (PP-MA) para manobrar e atrasar o processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética, com a destituição do relator do processo no Conselho, o deputado Fausto Pinato (PRB-SP), favorável à continuidade do trâmite de cassação.
Cunha e Maranhão são investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA) chamou de golpe a manobra de Cunha.
– Não podemos continuar se a cada instante a insegurança está instalada, a cada instante chega uma ordem diferente para cumprir. Nós não somos meninos de escola. Somos deputados e representamos a sociedade – avisou.
Com a decisão de escolher um novo relator, tudo volta a estaca zero em um processo que já vem sofrendo protelações e há semanas não entra em processo de votação.
Waldir Maranhão é mais um deputado da bancada maranhense que faz parte da tropa de choque de Eduardo Cunha, ao lado de André Fufuca e Hildo Rocha.
É triste o exemplo que damos ao Brasil.
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