A enfermeira Priscila Teixeira, que faz parte da equipe de saúde do Centro de Ressocialização Regional de Codó, explicou que a população carcerária é uma das mais vulneráveis à Tuberculose. O risco em ambientes assim chega à ser 32% maior.
“Por que é 32% maior, porque são pessoas que ficam em locais sem iluminação, sem ventilação ou com pouca ventilação, local fechado, restrito, onde essas bactérias ficam expostas pelo ar e quem tá contaminado vai contaminando as pessoas que estão ditas sadias”, disse
Por conta dessa possibilidade maior uma ação de saúde quis saber quantos dos 105 detentos da unidade prisional de Codó, localizada no bairro São Pedro, possuem a doença. Na primeira etapa desse serviço 50 passaram por uma avaliação médica.
A médica Paula Câmara consultou um por um ouvindo detalhadamente seus relatos e possíveis sintomas.
“Alguns têm sintomas bastante característicos, então, tosse prolongada, tosse seca, normalmente, por mais de 3 semanas, perca de peso, fraqueza e, as vezes, falta de ar e dor dorássica, então, hoje, em particular, alguns pacientes já referiram, uma parcela considerável”, considerou
Os casos suspeitos contaram com o auxílio de outra equipe da rede municipal de saúde que cuida, exclusivamente, de casos de Tuberculose, sob o comando do enfermeiro Luciano Gonçalves.
“Encaminhamos alguns que eles vão fazer o raio X, porque isso é um diagnóstico complementar, e também estamos fazendo o escarro, onde a gente tá coletando o escarro de todos os suspeitos e a gente vai encaminhar pro laboratório”, explicou
Depois que sair o resultado, quem for diagnosticado com tuberculose receberá toda a medicação necessária para curar a doença.
Por Acelio trindade
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