Do Minard
Renúncia parece ser uma palavra que não existe no vocabulário do ‘professor fantasma’, e presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA). Apesar da grande pressão dos congressistas, o parlamentar maranhense não vai deixar o cargo.
Com todas as críticas ele ainda se sente em condições de presidir a Câmara, mesmo não sendo ‘persona non grata’.
Hoje, como de costume, Waldir passou o dia recluso e só deixou o gabinete às pressas no horário do almoço cercado de seguranças e fugindo da imprensa. A única coisa que disse foi: “Temos de trabalhar pelo Brasil”.
O presidente interino, responsável pela trapalhada de, no mesmo dia, anular o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e, em seguida, revogar a própria decisão, é pressionado a deixar a Câmara com ameaças de cassação e de expulsão do partido.
Durante esta semana, a mesa da Casa propôs que ele se licenciasse por dois meses, até a poeira baixar. Mas Waldir Maranhão insiste em continuar no mais alto posto da Câmara dos Deputados e, segundo interlocutores, já tem inclusive uma agenda planejada para ajudar o governo Temer, focada principalmente em questões econômicas.
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