Equipes das policias Militar e Civil continuam as buscas pelos bandidos que explodiram na madrugada de quinta-feira (18), uma agência bancária do Bradesco no município de Senador Alexandre Costa, a 407 km de São Luís.
Novos policiais militares e civis chegam na cidade para ajudar na busca pelo grupo e realizar a captura dos criminosos. Peritos da Polícia Civil vieram do município de Timon, a 450 km de São Luís, para ajudar com as investigações. De acordo com as investigações, o principal alvo dos bandidos era o cofre do banco que ficou completamente destruído com as explosões.
“O foco principal dos meliantes que entram na agência era o cofre. Então foi preciso usar bastante dinamite para danificar o cofre e eles terem acesso o que tinha lá dentro. O cofre ficou bastante danificado e dá para perceber resquícios de notas que estavam dentro e foram queimadas e foram levadas”, explica o perito criminal Amerson Santiago.
Segundo a polícia, cerca de dez homens em caminhonetes fizeram inúmeros disparos em ruas da cidade e uma residência que fica em frente ao banco foi alvo dos bandidos que atiraram diversas vezes. A polícia afirma que a ação do grupo durou cerca de 30 minutos e eles chegaram a fazer quatro pessoas de refém e disseram que se a polícia aparecesse as vítimas seriam levadas. Como não apareceram, eles foram liberados.
Além de disparar nas ruas da cidade, os bandidos também atacaram o prédio da Polícia Militar do município onde no momento estavam apenas dois policiais. A explosão destruiu completamente a estrutura do local. A agência dos Correios que fica ao lado do banco também ficou destruída e não está funcionando.
Os moradores do município relatam que viveram momentos de pânico durante a ação dos criminosos e que as explosões foram ouvidas em diversas regiões. “Muito medo! O pessoal está todo assustado no bairro mesmo onde eu moro que fica distante, cerca de 1km daqui está assustado. Minha mulher levantou [na hora do assalto] e não conseguiu mais dormir. Dava para ouvir tudo e estremecia o chão", conta um morador não identificado.
Por G1 MA, São Luís
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