Não é mais errado afirmar que os tentáculos da pistolagem agem livres, leves e soltos no Maranhão. São vários empresários, políticos ou qualquer cidadão que são vitimas dos crimes que entram para a galeria dos insolúveis. Ontem, um ex-presidiário, assim que ganhou liberdade, e atravessou os muros da Penitenciária de Pedrinhas foi executado. É o Maranhão que eles querem.
Joaby Yuri Viana Correa saiu ontem do presídio depois de cumpri pena estabelecida pela Justiça, no período da tarde, dia 27, terça-feira. Antes de chegar na entrada da Vila Maranhão, foi executado com tiros na cabeça e na região do abdomem.
A vítima, por falta de dinheiro, estava buscando uma carona para voltar a morar com os familiares em Pindaré. A Polícia não sabe quem são os suspeitos do crime. São várias vítimas só em 2018, mas não aparecem nos dados estatísticos da Secretaria de Segurança Pública.
Em 27 de janeiro, na cidade de Barra do Corda, o agiota Raimar Costa Pinto foi morto em seu posto de combustível no bairro Altamira.
Além de blogueiros, vereadores, prefeitos, empresários foram alvos nos últimos três anos, tendo a maioria caído no esquecimento. No dia 7 de fevereiro deste ano, dentro do seu estabelecimento comercial, Raimundo Lucena, em Igaparé Grande, foi assassinado por pistoleiros.
Para que se tenha ideia da ousadia da pistolagem no interior do Maranhão, em novembro de 2017, pai e filho sofreram atentados, em cidades distintas no mesmo dia e horário. José Camilo, o pai, foi morto dentro de uma Van que dirigia para Trizidela do Vale. O filho, Zezé da Van foi baleado em Bernardo do Mearim, mas escapou.
O jornal O Estado do Maranhão publicou em 7 de dezembro de 2017 que 11 casos de crimes de pistolagem ocorreram no Maranhão em um intervalo de três anos. Entre as vítimas, cinco vereadores, três blogueiros, um secretário municipal e um candidato a vice-prefeito.
Do Luis Cardoso
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