Foram cancelados mais de 700 mil benefícios por incapacidades no pente-fio feito pelo pelo INSS durante três anos, sendo encerrado no dia 31 de dezembro.
As revisões dos auxílios-doença e das aposentadorias por invalidez, feitas por meio de novas perícias médicas a que os segurados foram submetidos, começaram em 2016 e geraram uma economia de R$ 14,5 bilhões, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (08), pelo Ministério da Cidadania.
Cerca de 1,2 milhões de perícias foram realizadas entre 2016 e 2018. Segundo a pasta, 369.637 auxílios-doença e 208.953 aposentadorias foram cessados.
Outros 73.722 pagamentos(45.726 de auxílios-doença e 27.996 de aposentadorias por invalidez) foram cancelados por não comparecimento dos segurados, e 74.798 benefícios (36.953 auxílios-doença e 37.845 aposentadorias por invalidez) foram cessados por outros motivos, como óbitos e decisões judiciais.
Os segurados que recebiam auxílios-doença há mais de dois anos, aposentados por invalidez com menos de 60 anos e que recebiam o benefício havia mais de dois anos foram convocados para as perícias médicas. Aqueles com 55 anos ou mais e que recebiam seus benefícios há mais de 15 anos, ficaram de fora.
De acordo com o Ministério da Cidadania, os benefícios que não passaram por essa fase do pente-fino podem ser reavaliados a partir das novas diretrizes do atual governo.
A expectativa é que a equipe do presidente Jair Bolsonaro envie ao Congresso Nacional, nos próximos dias, uma medida provisória (MP) para o próximo pente-fino em benefícios previdenciários. A ideia é endurecer as regras de concessão da pensão por morte, aposentadoria rural e auxílio-reclusão.
Com informações do EXTRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário