O Ministério da Agricultura encontrou substâncias tóxicas em outras seis marcas de cerveja produzidas pela Backer, além da Belorizontina e Capixaba. Os contaminantes monoetilenoglicol e dietilenoglicol foram encontrados nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2.
Nesta quinta-feira, 16, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou a morte da quarta vítima da síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso). Trata-se de um homem de 89 anos, suspeito de ter ingerido dietilenoglicol, substância anticongelante encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. Ele estava internado no Hospital MaterDei, região centro sul da capital.
Oficialmente, a Polícia Civil mineira contabiliza três mortes, pois ainda não confirmou a relação de uma das vítimas com os casos relacionados à cervejaria Backer.
Ontem, o Ministério divulgou ter encontrado monoetilenoglicol e dietilenoglicol na água usada para fabricação das cervejas Belorizontina. Segundo integrantes do ministério, a água é utilizada para resfriamento do mosto – mistura de ingredientes que vão compor a cerveja após sua fermentação.
Até o momento, as análises realizadas pelos laboratórios do Ministério da Agricultura constataram 21 lotes contaminados. Todos os produtos fabricados pela Cervejaria Backer já estavam e continuam sendo retirados do mercado, por recolhimento feito pela própria empresa e por ações de fiscalização e apreensão dos serviços de fiscalização.
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