O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ontem quinta-feira (26) apontou o crescimento de casos suspeitos do novo coronavírus no município de Coroatá, que agora passa a ter 18 casos que estão sendo acompanhados de perto pelos profissionais da saúde.
Coroatá ainda é a quinta cidade com mais casos suspeitos no Maranhão, ficando atrás apenas de São Luís (413), Balsas (40), Imperatriz (39) e Caxias (23).
Secretário da SES afirma que o Maranhão precisa de testes rápidos para agilizar exame de coronavírus
Em entrevista à TV Mirante, nesta quinta-feira (26), o secretário estadual de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, falou sobre a situação do estado diante dos novos casos de coronavírus. Segundo Carlos Lula, ele estava conversando com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre a chegada de material destinado à testagem e ao atendimento de pacientes com coronavírus no Maranhão, o qual já tem 10 casos confirmados da doença.
“Há uma guerra mundial em torno dos equipamentos, desses testes, e a gente espera que chegue a partir da semana que vem. Vamos ter, pelo menos, 10 milhões de testes rápidos a serem distribuídos para todo o Brasil, em todos os estados. A gente conversava sobre os leitos de UTI e, até agora, só três estados receberam. Então, está tendo uma reclamação entre os estados, porque o Ministério acabou centralizando a compra desses equipamentos para distribuir ao Brasil e não está conseguindo dar conta com rapidez”, explicou o secretário da SES.
Carlos Lula ressaltou que o Maranhão está tomando providências à parte e já tem leitos de UTI além do que precisa, mas espera contar com o suporte do Ministério da Saúde, pois a doença não espera. De acordo com o secretário da SES, o Maranhão precisa de mais testes rápidos.
“O ministério, a princípio, não ofereceu testes rápidos. Ele forneceu um teste que roda em uma máquina chamada de PCR, que é o exame laboratorial, esse que demora mais de 24h para ser realizado, mas nos forneceu, a princípio, só 72 testes. Então a gente faz essas amostras, que são enviadas para o laboratório federal, que fica em Belém. Por isso, é que muitas vezes a gente tem uma demora na resposta dos resultados. Todos os testes que fizemos aqui, nós realizamos em menos de três dias e já esgotamos. Estamos no aguardo do Ministério para que ele consiga enviar mais kits pra gente fazer a testagem. Senão, vamos atrás de fornecedores pra que a gente possa fazer esse PCR aqui no estado, sem depender do Ministério da Saúde. Porque, enquanto isso não acontece, vamos continuar mandando os nossos testes para a cidade de Belém”, ressaltou Carlos Lula.
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