No protesto em São Paulo, que uniu corintianos e palmeirenses, os policiais escolheram os fascistas
Em São Paulo, a união das torcidas dos grandes times paulistas contra o fascismo trouxe um ar de esperança no frio outono paulistano.
“Democracia, democracia” entoavam corintianos, palmeirenses, santistas e são-paulinos na Paulista. Próximos dali e em número muito menor, os que ainda defendem Bolsonaro também se manifestavam e provocavam.
E adivinhem só em qual protesto a polícia atirou bombas de gás lacrimogênio? No das torcidas, é claro. Enquanto isso a turma do “bem” que quer o fechamento do Supremo, do Congresso e apoia a escalada fascista continuou na boa por ali.
Chamou a atenção entre as imagens dos protestos uma mulher com um taco de beisebol na mão ameaçando os que foram pra Paulista defender a democracia. Um educado policial, cheio de gentileza, logo a tirou dali, sem arrancar-lhe o taco de beisebol das mãos, o que seria o mínimo a fazer.
Na Paulista e em Copacabana, a polícia apresentou suas armas contra a democracia.
Por Marcelo Tieppo
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