Após passar um ano e oito meses preso [8 de dezembro de 2017 a 7 de outubro de 2019] acusado pela polícia como o principal suspeito do assassinato do próprio pai, Manoel Mariano de Sousa Filho, o Júnior do Nenzim, participou na noite de terça-feira (16) da convenção do PSC na qual seu nome foi homologado para disputar a prefeitura de Barra do Corda.
O ato político aconteceu no Ginásio Poliesportivo, no bairro Tamarindo e embora não tenha concentrado uma multidão, teve um número considerável de participantes.
Em seu discurso, “Júnior do Nenzim” que mudou o nome para “Júnior Vaquerim” jurou de pés juntos que não foi ele que matou nem mandou matar o pai, no caso, o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa (Nenzin), crime ocorrido na zona rural do município no dia no dia 6 de dezembro de 2017.
“Estive com meu pai até na hora do enterro”, bradou o agora ‘Vaquerim’ durante seu discurso na convenção do PSC – que conta também com o partido Rede na coligação.
– AGUARDANDO JULGAMENTO EM LIBERDADE
Júnior do Nenzim foi solto em outubro de 2019 pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão para aguardar o seu júri popular em liberdade.
Entretanto, não deve ficar por muito tempo livre e que pela robustas provas da polícia e do Ministério Público contra ele pela morte do pai, deverá pegar mais de 30 anos de prisão em regime fechado.
A mesma 3ª Câmara Criminal do TJ-MA decidiu em fevereiro deste ano pelo desaforamento do julgamento do acusado, dessa forma, Júnior do Nenzim irá ser julgado em São Luís e não em Barra do Corda onde o crime ocorreu, pelo argumento que o acusado ainda possui muita influência na cidade e poderia desequilibrar o juri.
Por Domingos Costa
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