Envolvidos estariam armados com metralhadora. Todos estão presos. Segundo o procurador-geral de Justiça, caso ocorreu no ano passado
Quatro pessoas teriam tentado executar o chefe do Ministério Público do Maranhão, Eduardo Nicolau. Todos estão presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, embora ainda não haja informação se já foram julgados e condenados.
A tentativa do assassinato ocorreu no ano passado, e foi revelada pelo próprio procurador-geral de Justiça nesta sexta-feira (29), durante sessão da cúpula do órgão, em que se decidia sobre pedido de remoção da promotora de Justiça Jerusa Capistrano Pinto Bandeira para a promotoria que atua no combate ao crime organizado.
Segundo Nicolau, o plano criminoso não foi concluído porque ele não estava no local em que os criminosos tentaram encontrá-lo. Um foto dele em sua residência teria ainda sido compartilhada por um dos criminosos com alguém que o conhecia, e que o alertou.
“Já estou com quatro na penitenciária, que tentaram me assassinar no ano passado. Se eu não tivesse saído para tomar vacina, uma hora dessa, com certeza, eu não era mais nem osso. Porque foram quatro dentro de uma Hilux, todos armados com metralhadora”, relatou.
“Eu devo a minha vida a Jefferson Portela [à época, secretário de Segurança Pública do Maranhão], porque um dos cidadãos mandou uma foto, sem querer, errada, para um cidadão, que conhecia outro cidadão, que me conhecia. E, dentro de 10 minutos, essa foto chegou. A foto de minha casa e eu, lindo, sentado no terraço. E dizendo: ‘Hoje ele não escapa’. E quando eu estava na fila para tomar vacina, Jefferson Portela me ligou, dizendo: ‘Não volte. Eu estou mandando vários policiais praí’. E pegaram os quatro, que eram da Liberdade [bairro periférico de São Luís] e tinham ido pra lá pra me fuzilar de qualquer maneira”, completou.
Apesar do ocorrido, Eduardo Nicolau garantiu que segue trabalhando com tranquilidade.
“O Ministério Público do Maranhão todo sabe que eu não tenho medo de bandido, e assino sozinho como procurador-geral [de Justiça] e continuarei a assinar, contra deputado, contra senador, contra governador, seja quem for. Errou tem de entrar, essa é a nossa função”, disse.
Fonte Atual7
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